sexta-feira, 3 de maio de 2013

Do Bataclã para Brasília

Meninas do Bataclã em Procissão / (foto: TV Globo)

Na trama de Gabriela, de Jorge Amado, regravada pela TV Globo em 2012, as moças que trabalham no bordel Bataclã lutam por direitos como o de sair em procissão pela cidade e se organizam para isto conseguindo até a ajuda do líder local, coronel Ramiro Bastos.

O projeto de lei nº 4.211/2012, de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-BA), também conhecido como Lei Gabriela Leite, busca regulamentar a prostituição no Brasil assegurando às profissionais do sexo o direito ao trabalho voluntário e/ou remunerado. O documento descriminaliza as casas de prostituição e, ao mesmo tempo, autoriza a cobrança de valores devidos na Justiça.

Em 2002, as profissionais do sexo passaram a ser incluídas na Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) do Ministério de Trabalho e Emprego. Isto ainda não é a total legalização do ofício. O documento trata o grupo como vítima que exerce a profissão por pressão de um terceiro, ou seja, o “cafetão”. A legislação atual não pune a prostituta, mas sim, o responsável pelo bordel.

A visão do deputado Wyllys encontra semelhanças com o projeto de lei 98/2003, do ex-deputado federal Fernando Gabeira, que foi arquivado, e com o PL 4244/2004, do ex-deputado Eduardo Valverde, que saiu de tramitação a pedido do autor. A mesma dialoga com países como Alemanha e Holanda, que já regulamentaram as atividades das prostitutas.

Falta de direitos causa exclusão social

Entretanto, a Organização das Nações Unidas aponta estes dois em sua lista de países para o qual enviam vítimas de tráfico humano – outros destinos comuns são EUA, Portugal, Rússia, Turquia e Espanha. A ONU também afirma que as maiores vítimas são mulheres brasileiras de baixa escolaridade, entre 18 e 21 anos. Na ficção nacional este dilema também é retratado por meio da novela Salve Jorge.

A historiadora Rosana Schwartz vê no deputado Wyllys “uma representação importante para a Defesa dos Direitos Humanos. Uma voz que problematiza questões relevantes das minorias”. Wyllys é um reflexo de seus tempos. Oriundo do midiático da Sociedade do Espetáculo, foi apresentado ao grande público peloBig Brother Brasil, porém transgrediu esta barreira e hoje é visto como um intelectual e representante do movimento LGBT que também ganha espaço imagético e político.

“É de conhecimento que a prostituição é atividade das mais antigas e que, mesmo sendo considerada condenável do ponto de vista moral ou dos ‘bons costumes’, perpetua-se no tempo. Não problematizá-la significa não perceber o moralismo superficial que existe nas sociedades e a negação de obtenção de direitos como qualquer outro profissional. A falta de direitos é causadora de exclusão social e consequentemente da marginalização de segmento da sociedade numeroso”, problematiza Schwartz.

Outros lados têm voz

Enquanto ativistas pela regulamentação da prostituição se manifestam, há um movimento em contrapartida. Portanto, assim como as beatas e o padre foram contra a participação das “damas da noite” na procissão, os setores conservadores, principalmente a bancada evangélica, se mostram contra as posições do deputado Wyllys e este grupo tem como sua personificação o deputado Marco Feliciano.

Conforme o filósofo alemão Jürgen Habermas, o ideal no debate são as vozes terem espaço equivalente, sejam elas oriundas de onde forem. Nisto entram desde intelectuais, empresários, políticos até a população geral. O filósofo Luiz Pondé, na edição dos 100 brasileiros mais influentes, defende o líder evangélico Silas Malafaia como uma voz ativa que traz sua visão de valores cristãos ao debate. Ao mesmo tempo, Pondé apresenta honestidade intelectual ao dizer que “é uma pessoa importante, apesar de eu não concordar, em absolutamente nada, com o que diz”. Malafaia tem sua linha de pensamento alinhada com a do deputado Feliciano.

Para nomes como o pastor Feliciano e setores conservadores da sociedade, a 4.211/2012 é uma lei que não deveria seguir adiante. Schwartz discorda e avalia “que lutar pelos direitos de todos os trabalhadores venha a ser algo que incentive o crescimento de profissionais do sexo, mas sim, tratar a questão com dignidade necessária para o desenvolvimento dos Direitos Humanos. Considero um avanço dos movimentos sociais, dos coletivos e da própria nação discutir esse problema”.

O debate pode ser mais denso nos próximos ciclos, é um assunto que envolve além de valores morais problemáticas político-econômicas e pode atrair novos membros para a mesa assim como há também os jogadores invisíveis.

domingo, 7 de abril de 2013

Vivendo o sonho do jornalismo com o Comediante


Comediante em Watchmen (2009) / Divulgação)

Uma manifestação de populares toma as ruas de Nova York nos anos 1970. A polícia está em greve e os habitantes vandalizam as ruas em crítica à atuação de aventureiros fantasiados e vigilantes mascarados. O enxame de pessoas é controlado pelo sádico Comediante (Comedian), que é assistido por um espantado Coruja (NightOwl), e este questiona o violento colega: "O que aconteceu com o sonho americano?" e ouve a sarcástica resposta: "Se tornou realidade, você está olhando para ele."

No livro Mínimo Eu (1984), o historiador americano Christopher Lasch expõe como um dos males do modernismo o narcisismo, e este nada mais é do que fruto da insegurança. A cena acima é uma passagem do filme Watchmen (2009), baseado na graphic novel de Alan Moore de 1986, na qual as pessoas perderam a crença nos seus protetores e essa relação se dá pela cumplicidade de insegurança e narcisismo. A obra pode ser debatida com estudantes e recém-formados de jornalismo que sonham em ser um futuro Clark Kent cercado de glamour e aventuras.

Glamour e fama

Essa fantasia muitas vezes se dá pelo tratamento dispensado por alguns professores ao afirmarem para seus pupilos que veem para eles carreiras brilhantes em grandes órgãos da imprensa. Esse comportamento trata o ser humano como mercadoria – afinal, um pupilo bem posicionado pode ser usado como publicidade pelo seu "mestre".

O filósofo alemão Wolfgang Fritz Haug trata da mercantilização dos seres humanos em Crítica da Estética da Mercadoria (1971) e o mesmo é visto nas faculdades que alimentam devaneios de jovens narcisistas e inseguros – características presentes também nos "mestres". E quanto ao sonho de glamour e fama dos jovens jornalistas desempregados, o Comediante apenas responde: "Se tornou realidade, você está olhando para ele."



domingo, 31 de março de 2013

O Príncipe Tupac Shakur


2pac
Quando faleceu em 1996, o conceituado jornal americano “The New York Times”, o chamou de “o maior rapper de todos os tempos”, Tupac Amaru Shakur (1971 - 1996), conhecido como 2 Pac e também como Makaveli no final de sua carreira, foi vítima de um atentado em Las Vegas após uma luta do boxeador e seu amigo Mike Tyson no dia 7 de setembro do mesmo ano.

Sua morte foi algo que o próprio previa, entoava “You Live By the Gun, You Die By the Gun” (Você vive pela arma, e morre pela arma, em tradução livre). Seu estilo, o “Gangsta Rap” é a vertente mais violenta dentro do hip-hop, mas o mesmo não rimava somente sobre armas e trocas de tiros ou festas e misógina, mas seu forte foi apontar os problemas sociais de seu país e posteriormente do mundo.

Um homem que não se negava aos prazeres, festas, carros e mulheres, porém gritava as desigualdades impostas pelo American way of life mostrando que o sonho americano na verdade tinha se tornado um pesadelo, principalmente para as minorias afastadas do poder econômico e político. Muito de seu ativismo vem de sua mãe Afeni Shakur, uma integrante do movimento Panteras Negras.

Apesar de nascido em Nova York, na disputa entre rappers que abalou o cenário musical dos E.U.A nos anos 1990, o artista defendeu a Costa Oeste conhecida por nomes como Snoop Dogg, Ice Cube, Dr. Dre e Eazy-E. Do outro lado estavam Jay-Z, e os rivais de 2 Pac, Puff Daddy e Notorious B.I.G.

Em novembro de 1993, Shakur foi acusado de abuso sexual, a vítima alegava ter sido sodomizada pelo rapper e após o ato o mesmo encorajou os amigos a abusarem sexualmente dela. Shakur negou as acusações. A “agressão sexual” envolve não apenas estupro, mas outros tipos de violência como carícias desrespeitosas e beijos forçados.

Após servir 11 meses de sua sentença prevista para um ano e meio a quatro anos e meio foi liberado mediante pagamento de fiança realizado pelo empresário Suge Knight tendo como barganha assinar com sua gravadora, a Death Row.

Um dia antes do veredito no seu caso de abuso sexual ser anunciado, 30 de novembro de 1994, 2 Pac foi vítima de 5 tiros e assaltado enquanto entrava no lobby da Quad Recording Studios em Manhattan por 2 homens armados e não identificados. Shakur posteriormente acusaria os rappers nova-iorquinos Puff Daddy e Notorious B.I.G que depois lançou o hit Who Shot Ya? (Quem atirou em você?), porém afirmavam que não foram os autores do atentado.

A resposta veio em Hit 'Em Up (Dou Tiro Neles, em tradução livre) de 1996, considerada por muitos críticos e fãs a letra mais raivosa no mundo do hip-hop.

No período de cárcere 2 Pac se tornou intimo de “O Príncipe”, a obra-prima do filósofo italiano Maquiavel que é tida como bíblia da política.

Um dos principais ensinamentos de Maquiavel é que o líder deve ser amado e temido, se não poder ter um dos dois que escolha a segunda opção. 2 Pac é amado por seus fãs e muitos membros de sua comunidade, porém conseguiu ser temido por seus inimigos tanto que teve uma morte trágica. Outros autores que o inspiraram foram o general chinês Sun Tzu de A Arte da Guerra e o dramaturgo britânico Shakespeare criador de Othello, Macbeth e Hamlet.

A relação do cantor com os autores e a forma de tratar seus inimigos pode ser observadas em versos como: “Plan, Plot, Estrategize and Bomb First” (Planeje, Esquematize, e trace a Estratégia para atirar primeiro, em tradução livre) na canção Bomb First.

Depois da morte de 2 Pac, o rapper Notorious B.I.G faleceu em 9 de março de 1997, o atirador passou rapidamente de carro em uma modalidade de crime conhecida como drive-by nos E.U.A. A morte dos dois marcaria o encerramento da parte mais árdua da rivalidade entre ambas costas e seus aliados e inimigos hoje gravam músicas juntos e até usam suas vozes em algumas delas.

O álbum postumo “The Don Killuminati: The 7 Day Theory” foi lançado em novembro de 1996 e contém a música citada acima, Shakur o assinou sob a alcunha de Makaveli em homenagem ao pensador europeu. A teoria do 7º dia seria a arte de simular a própria morte e ressurgir. 2Pac ressuscitou por holograma em 2012 em ação que debate os novos conceitos de vida e morte na sociedade midiatizada.

Os insultos eram dirigidos aos rivais da Costa Leste e no período que formulou essas ideias, o artista mostrou pensamentos contrários e mais intensos contra o sistema mundial criticando o grupo Illuminati, uma teoria da conspiração que afirma haver um número fechado de pessoas por trás do controle de uma Nova Ordem Mundial.

O mesmo também apontou como a música iria piorar após sua partida, o que se confirmou, o rap tem se assemelhado nos E.U.A mais com a pornografia e menos com mazelas sociais e conquistas de excluídos.

Ao todo 9 álbuns póstumos foram lançados tendo material inédito remixado e não utilizado em canções anteriores. A canção “Changes” toca no MySpace do Vaticano e prega mudanças para um mundo melhor. A mesma que foi escrita em 1992 fala “we ain't ready to see a black President” (Nós ainda não estamos prontos para ter um presidente negro, em tradução livre). Ele não chegou a viver para isto e não sabemos se apoiaria a postura atual do dirigente americano.



2Pac


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Gaudêncio Torquato explica a passagem de Arnold Schwarzenegger na política para Gabriel Leão



Jornalista, Analista Político e Livre Docente em Comunicação pela USP. Profº Gaudêncio Torquato é um dos principais formadores de opinião do Brasil e especialista em marketing político.

Em entrevista ao jornalista Gabriel Leão explica a ascensão e a queda de Arnold Schwarzenegger na política.

Gaudêncio Torquato entrevistado por Gabriel Leão



Jornalista, Analista Político e Livre Docente em Comunicação pela USP. Profº Gaudêncio Torquato é um dos principais formadores de opinião do Brasil e especialista em marketing político.

Em entrevista ao jornalista Gabriel Leão define o termo "Animal Político" dentro da cultura política brasileira.

domingo, 23 de outubro de 2011

Fascinatrix entrevistada por Gabriel Leão



Fascinatrix é uma das principais representantes do movimento neoburlesco no Brasil tendo seu show de dança e erotismo sendo apontado em diversos veículos da mídia.

Em entrevista ao Política Midiática fala da influência da linguagem erótica no meio político e as ligações entre sexo e poder.

O neoburlesco é uma manifestação inspirada nos shows de burlesco dos cabarés do final do século XIX e início do século XX.

sábado, 16 de julho de 2011

Entrevista com José Vicente, Reitor da UniPalmares, por Gabriel Leão - 1º/07/11



Sociólogo e Advogado, José Vicente é Reitor da UniPalmares, universidade comandada por negros com foco na população negra e carente.

Vicente defende que a instituição é uma maneira de diminuir as diferenças raciais, ao dar ênfase nos negros e pobres, enquanto, em outros são mais vistos estudantes e professores de classes mais abastadas e outras etnias.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mara Gabrilli entrevistada por Gabriel Leão - 06/06/2011



A Deputada Federal Mara Gabrilli (PSDB/SP) fala sobre seu depoimento para a novela Viver a Vida na véspera de natal de 2009, a influência da personagem Luciana (Alinne Moraes) na cultura nacional e da repórter do Fantástico Flávia Cintra.

Outro tema debatido foi a relevância das telenovelas como órgãos formadores de opinião e pauta para diálogos envolvendo aspectos que abrangem a sociedade de forma geral com suas narrativas e refletem inclusive na política.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Hélio Armond (Assessor de Imprensa de Paulo Maluf) fala com Gabriel Leão - 22/03/2011





Hélio Armond trabalha como assessor de imprensa do Deputado Federal Paulo Maluf há décadas. Como jornalista foi desde repórter a diretor de redação de veículos importantes.

Nessa entrevista fala como é representar um dos políticos mais polêmicos da história brasileira e o tratamento dado a ele pela imprensa.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conselheiro Tutelar Paulo Novaes em entrevista para Gabriel Leão - 22/02/2011



Paulo Novaes é Conselheiro Tutelar da cidade de São Paulo e autor do livro O Cargueiro (2008). A obra relata como jovens e crianças carentes usam trens de carga para viajar clandestinamente entre a capital e o litoral paulista.

Novaes fala das atribuições e do jogo político envolvendo sua profissão e também dos relatos de jovens que fazem as viagens ilegais para o litoral em busca de aventuras.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Floriano Pesaro em entrevista para Gabriel Leão - 09/02/2011



Floriano Pesaro é membro fundador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Sociólogo formado pela USP tem como maior inspiração o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso do qual participou na gestão sendo coordenador do Bolsa-Escola que serve de base para o Bolsa-Família.

Outras de suas influências são o ativista político indiano Mahatma Gandhi e o ex-presidente americano John F. Kennedy, ambos mortos ao buscar uma política mais humanista para seus países. Hoje vereador de São Paulo já foi Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social na gestão de José Serra (PSDB) e Secretário-adjunto da Casa Civil do Governo do Estado durante o 1º mandato de Geraldo Alckmin. Suas principais bandeiras são a inclusão social com ênfase nos excluídos sociais e crianças.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fernando Barreto em entrevista para Gabriel Leão - 28/01/2011





Fernando Barreto é sócio-fundador do Webcitizen e um dos responsáveis pelo site Voto na Web pelo qual é possível acompanhar as movimentações políticas dos atores sociais eleitos.

Na entrevista Barreto fala sobre atividade política na ciberesfera e como os políticos lidam com essa nova mídia tendo que se adaptar a ela.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entrevista de Plínio de Arruda Sampaio para Gabriel Leão - 21/12/2010





Plínio de Arruda Sampaio entrou como azarão na campanha presidencial de 2010, porém chamou a atenção do público e acabou sendo vitorioso em capital político, apesar da 4ª colocação.

O representante do PSOL se sente alijado pelos meios de comunicação de massa, porém conquistou a simpatia dos jovens nas redes sociais e vem dialogando com essa faixa desde então.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entrevista com Celene Araújo por Gabriel Leão - 12/12/2010





Celene Araújo foi uma das principais âncoras do telejornalismo brasileiro nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Sua passagem mais marcante foi pela TV Globo.

Hoje trabalha com media training preparando diversas personalidades da sociedade brasileira inclusive políticos. Na primeira a conversa é sobre telejornalismo enquanto na segunda a pauta é media training.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Entrevista com Comentarista Esportivo Celso Unzelte por Gabriel Leão - 15/10/2010





Comentarista Esportivo, cronista, pesquisador, historiador, escritor e jornalista. Celso Unzelte é um intelectual do planeta bola e participa de mesas redondas da ESPN. Seus livros contam a história do Corinthians seu clube de coração, mas além de resultados e nomes de craques.

Nessa entrevista fala das relações entre política, futebol e mídia e como elas influenciam na vida dos brasileiros e como esses três meios mantém seus poderes.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

2ª Entrevista com Historiador Marco Antonio Villa por Gabriel Leão - 12/10/2010



Marco Antonio Villa, Doutor em História Social (USP), Mestre em Sociologia (USP), Professor da Universidade Federal de São Carlos, comentarista do Jornal da Cultura (TV Cultura) com artigos publicados em jornais como Folha de S. Paulo e O Globo fala sobre Paulo Maluf e o crepúsculo do Malufismo.

O Malufismo é um movimento político com raízes em São Paulo e ligado a imagem do líder populista Paulo Maluf. Nas eleições de 2008 ficou comprovado o fim de seu apelo e agora se vê acuado pela Lei Ficha Limpa.

Villa é autor de livros sobre diversos assuntos em sua área como um perfil do ex-presidente João Goulart, a participação dos negros na Revolução de 1932 promovida pelos paulistas contra a ditadura de Getúlio Vargas e um com uma breve história do estado de São Paulo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entrevista com Historiador Marco Antonio Villa por Gabriel Leão - 12/10/2010



Marco Antonio Villa, Doutor em História Social (USP), Mestre em Sociologia (USP), Professor da Universidade Federal de São Carlos, comentarista do Jornal da Cultura (TV Cultura) com artigos publicados em jornais como Folha de S. Paulo e O Globo fala sobre o Manifesto em Defesa da Democracia.

O ato pela democracia visa deliberar sobre os posicionamentos do Presidente Lula e do Ministro da Comunicação Social Franklin Martins em relação a liberdade de imprensa no país.

Villa é autor de diversos livros sobre diversos assuntos em sua área como um perfil do ex-presidente João Goulart, a participação dos negros na Revolução de 1932 promovida pelos paulistas e uma breve história do estado de São Paulo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Entrevista com Dr. em Comunicação Pedro Ortiz por Gabriel Leão - 06/10/2010






Profº Dr. em Comunicação da Universidade de São Paulo (USP) e jornalista, Pedro Ortiz fala dos modelos de TVs públicas e educativas do Brasil e do mundo apontando seus avanços e retrocessos.

Outro tópico do assunto foi se há ou não interesses políticos nessas emissoras que tem como meta servir a sociedade independente de partidos e nomes que administram os governos federal e estadual.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Entrevista com Historiador Osvaldo Coggiola por Gabriel Leão



Osvaldo Coggiola é um intelectual trotskista argentino. Possui graduação em História pela Universidade de Paris VIII (1977) , graduação em Economia pela Universidade de Paris VIII (1979) , especialização em História pela Universidade de Paris VIII (1979) , mestrado em História pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais/França (1980) , doutorado em História Comparada das Sociedades Contemporâneas pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais/França (1983) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (1998).

Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo(USP) e professor nos cursos de jornalismo e economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coggiola tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea, atuando principalmente em temas como Comunismo, União Sovietica e Economia Marxista.

Nesta entrevista fala sobre como os marxistas enxergam o populismo e dos movimentos lulista, peronista, getulista e malufista.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Entrevista com Henrique Parra por Gabriel Leão - 08/07/2010









Henrique Parra é animador do site Cidade Democrática e voluntário da ONG Voto Consciente. Também é estudante de Ciências Sociais.

O Cidade Democrática é conforme o próprio site explica "uma plataforma de participação política, onde cidadãos e entidades podem se expressar, se comunicar e gerar mobilização para a construção de uma sociedade cada vez melhor".

O CD promove a webcidadania, uma integração através da participação na web entre cidadãos, ONGs, representantes públicos e poderes políticos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Entrevista com Rodrigo Bandeira por Gabriel Leão - 08/07/2010







O Cidade Democrática é conforme o próprio site explica "uma plataforma de participação política, onde cidadãos e entidades podem se expressar, se comunicar e gerar mobilização para a construção de uma sociedade cada vez melhor".

O CD promove a webcidadania, uma integração através da participação na web entre cidadãos, ONGs, representantes públicos e poderes políticos. Coordenando este trabalho está Rodrigo Bandeira, diretor da Enzima, organização que busca a aproximação de atores sociais para o desenvolvimento de uma nova geração de políticas públicas com foco no atendimento integral das necessidades dos cidadãos. escreve artigos e oferece cursos e palestras sobre o Futuro Digital da Democracia.

Mestre em Administração Pública e Governo, graduado em Administração de Empresas, ambos pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV), também tem especialização em Administração para o Terceiro Setor pela Universidade de Nova Iorque. Rodrigo escreve artigos e oferece cursos e palestras sobre o Futuro Digital da Democracia.

domingo, 18 de abril de 2010

Entrevista com o videorrepórter Paulo Castilho por Gabriel Leão - 15/04/2010





Paulo Castilho tem experiência de mais de uma década como videorrepórter sendo referência no meio acadêmico e manuais de jornalismo. Em 2008 flagrou a pichação da Bienal de Artes de São Paulo e suas imagens foram reproduzidas nos principais meios de comunicação do país.

Em entrevista do política midiática fala sobre como é o trabalho do viderrepórter na cobertura política, a influência das câmeras no comportamento dos políticos e também trata da questão das câmeras escondidas.

sábado, 3 de abril de 2010

Entrevista com presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo Guto Camargo por Gabriel Leão - 06/02/2009



Presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Guto Camargo, é fonte de diversas matérias em muitos veículos quando a pauta trata sobre não apenas condições de trabalho, mas também a ética dentro da classe dos profissionais da notícia.

No dia 6 de fevereiro de 2009 o líder sindical falou sobre cobertura política pela revista veja e jornalistas que atuam em veículos e como assessores de imprensa para candidatos.

domingo, 28 de março de 2010

Entrevista com jornalista Heródoto Barbeiro por Gabriel Leão - 13/02/2009



Em 13 de fevereiro de 2009 nos estúdios da Rádio CBN na região central da capital paulista, o jornalista Heródoto Barbeiro aceitou ser entrevistado. Um de seus programas é a Rádio Sucupira que contextualiza frases de Odorico Paraguaçu para ilustrar situações que abatem o país ou as compara com a de políticos do espaço real.

No meio televisivo Heródoto foi apresentador de edições importantes do programa Roda Viva exibido pela TV Cultura no qual já foram sabatinados nomes como Ayrton Senna, Leonel Brizola, David Lynch e Paulo Maluf.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Entrevista com Historiadora Profª Maria Aparecida Pascal por Gabriel Leão - 18/02/2009





No dia 18 de fevereiro de 2009 a historiadora Maria Aparecida Macedo Pascal aceitou ser entrevistada sua residência. Especialista em história do Brasil e movimentos sociais com títulos de mestrado e doutorado em sua carreira acadêmica além de cursar o pós-doutorado em Portugal.

Pascal, mais conhecida como "Cida" lecionou na PUC-SP, Mackenzie e Universidade Mogi das Cruzes e na entrevistada definiu nessa oportunidade parâmetros fundamentais ao populismo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Entrevista com Pola Galé por Gabriel Leão - 14/01/2009








José Vidal Pola Galé, conhecido na imprensa como Pola Galé atua no jornalismo há mais de 30 anos com passagens por órgãos como Gazeta Esportiva, Revista Placar, TV Bandeirantes, TV Record e atualmente TV Cultura por onde passou em funções como diretor de jornalismo e responsável pelo núcleo de qualidade. Nas campanhas de Geraldo Alckmin para a presidência da República e José Serra para o governo do estado de São Paulo em 2006 Galé participou como editor de texto na produtora GW. A entrevista abaixo foi concedida ao jornalista Gabriel Leão no dia 14 de janeiro de 2009.

A entrevista com o jornalista Pola Galé foi realizada como parte integrante do meu TGI (Trabalho de Graduação Interdisciplinar) do curso de Jornalismo do Mackenzie para a obra O Bem Amado de São Paulo.